O que significa a estrela Michelin?

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Daniela Meira

Quando queremos comer fora de casa, queremos uma experiência agradável. E para escapar de possíveis ciladas o ideal é pesquisar. Criado em 1900, o Guia Michelin nasceu para promover o turismo e facilitar o encontro dessas experiências memoráveis. O sucesso do guia foi tanto, que logo foi implementado um sistema de estrelas para os melhores e mais renomados restaurantes.

Qualidade dos produtos, domínio do sabor e técnicas culinárias, personalidade do chef em sua cozinha, relação entre qualidade e preço e a consistência de todos esses fatores são os critérios de avaliação pelos inspetores que trabalham no Guia e definir quantas estrelas um restaurante pode ter. Tendo os seguintes significados:

  • Uma estrela: Cozinha requintada. Vale conhecer!
    Restaurantes com uma estrela são reconhecidos por uma cozinha bem preparada, por utilizar alimentos de boa qualidade e pela regularidade na execução dos pratos.
  • Duas estrelas: Cozinha excelente. Vale o desvio!
    O restaurante que recebe duas estrelas no Guia não é reconhecido só por utilizar exclusivamente alimentos de boa qualidade e por pratos deliciosos. O diferencial aqui é possuir um chef talentoso e experiente.
  • Três estrelas: Cozinha excepcional. Vale a viagem!
    Pratos deliciosos? Alimentos de qualidade? Muito mais que isso! Uma poesia gustativa fascinante a ser degustada com deleite a cada garfada.O restaurante três estrelas possui um chef renomado e seus pratos são verdadeiras obras de arte!

 

Atualmente a importância do guia é tanta que a premiação de uma estrela em um restaurante pode levá-lo rapidamente ao sucesso. São avaliados em média 45 mil restaurantes em 28 países, todo ano. Na América do Sul, o Brasil foi o primeiro a contar com a sua edição local do Guia. Em 2018, sua 4ª edição trouxe 16 restaurantes de São Paulo e Rio de Janeiro com uma estrela Michelin. E outros três ostentam 2 estrelas, sendo eles: D.O.M. (chef Alex Atala), Tuju (chef Ivan Ralston) e o Oro (chef Felipe Bronze). Dentre todos estes apenas o Maní é um restaurante estrelado chefiado por uma mulher, a Helena Rizzo.

Atingir as três estrelas requer uma culinária refinada, criativa, inventiva e também audaciosa. Aqui no Brasil ainda não temos nenhum representante com tal avaliação, porém existem vários restaurantes pelo mundo capazes de proporcionar a experiência de sabores inexplicáveis ao seu paladar. Um exemplo disso é o L’Auberge du Pont de Collonges, restaurante francês que possui a avaliação máxima no guia desde 1965. Paul Bocuse, que faleceu em janeiro de 2018, foi chef do restaurante por anos e recebeu uma lista longa de prêmios e foi considerado o pai da nouvelle cuisine, promovendo uma revolução no preparo e no modo de servir a comida nos restaurantes. Uma de suas receitas mais conhecidas, a sopa VGE, é até hoje imitada ou reproduzida pelo mundo. A sopa traz trufas e foie gras em caldo de galinho, servido em uma cumbuca recoberta por uma massa folhada, assada no forno.

 

Veja os brasileiros que conquistaram a estrela

São Paulo

D.O.M. – duas estrelas

Dalva e Dito

Esquina Mocotó

Kan Suke,

Kinoshita, Kosushi,

Maní

Picchi

Restaurante Fasano

Restaurante Huto

Restaurante Jun Sakamoto

Ryo Gastronomia, do chef Edson Yamashita,

Tangará Jean Georges, comandado pelo chef Felipe Rodrigues

Tetê a Tetê

Tuju – duas estrelas

 

Rio de Janeiro

Lasai

Mee

Olympe

ORO – duas estrelas

 

Se você quiser viajar nessa experiência gastrônomica o guia completo está disponível no site:

https://guide.michelin.com

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